As radiografias constituem resíduos perigosos por conterem prata, um metal pesado, contaminante de solos e águas subterrâneas. Recuperar estes resíduos é a opção mais sustentável: permite associar poupança na extração de nova matéria-prima ao valor gerado na reutilização da prata.
Não há uma rede específica para gerir a recolha de radiografias, pelo que as farmácias e a AMI têm desenvolvido campanhas de sensibilização. (...)
A primeira iniciativa data de 1996, quando se registou a maior quantidade de radiografias recolhidas, cerca de 150 toneladas. De 1996 até 2010, foram recolhidas aproximadamente 1200 toneladas. As radiografias são vendidas a empresas que tratam da sua valorização, que consiste sobretudo na extração da prata. Por cada tonelada de radiografias tratadas, obtêm-se cerca de 10 kg de prata."
Fonte: Defesa do consumidor
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